Putin "confirmou" a Trump que Rússia quer "solução justa" na Ucrânia

Ontem, Trump disse que "a Rússia e a Ucrânia vão iniciar imediatamente negociações com vista a um cessar-fogo".

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© EVGENIA NOVOZHENINA/POOL/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
20/05/2025 11:30 ‧ há 7 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

Guerra na Ucrânia

O presidente russo, Vladimir Putin, "confirmou" que a Rússia está empenhada numa "solução justa" para o conflito na Ucrânia, depois de uma conversa com o homólogo norte-americano, Donald Trump, revelou o diplomata russo Sergei Lavrov.

 

Segundo cita a agência estatal russa TASS, Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, afirmou que a Rússia quer "uma solução justa para a crise ucraniana" que disse, mais uma vez, ter sido "criada pelo Ocidente"

"Esta posição foi mais uma vez confirmada com toda a certeza ontem pelo presidente Vladimir Putin após a sua conversa telefónica com o presidente dos EUA, Donald Trump", declarou. 

Recorde-se que, no final do telefonema de mais de duas horas com o homólogo dos Estados Unidos, o presidente da Rússia disse que o retomar das negociações com a Ucrânia "está no bom caminho".

Putin garantiu estar disponível para trabalhar para acabar com o conflito na Ucrânia e que é a favor de uma "solução pacífica", reconhecendo que serão necessários compromissos que sejam do agrado de ambas as partes.

Trump adiantou que, logo após o telefonema com Putin, deu conta da conversa ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao presidente francês, Emmanuel Macron, à primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e ainda ao chanceler alemão Friedrich Merz e ao presidente Alexander Stubb, da Finlândia.

A todos informou que "as negociações entre a Rússia e a Ucrânia iniciar-se-ão "imediatamente".

"A Rússia e a Ucrânia vão iniciar imediatamente negociações com vista a um cessar-fogo e, mais importante ainda, a pôr fim à guerra. As condições para isso serão negociadas entre as duas partes, como só pode ser, porque elas conhecem pormenores de uma negociação que mais ninguém conhece", informou.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

Leia Também: "Restaurar a paz". China vai apoiar diálogo direto entre Moscovo e Kyiv

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