"O hospital esteve sempre representado pela doutora Michéle [Aguiar], pelo enfermeiro César [Toste] e pela doutora Rute [Couto] e garantiram durante este tempo todo - e deixo o meu agradecimento - que o hospital funcionasse normalmente", afirmou a titular da pasta da Saúde do executivo PSD/CDS-PP/PPM, Mónica Seidi, em declarações aos jornalistas.
O Conselho de Governo, reunido hoje, por via digital, aprovou a resolução que designa os novos membros do conselho de administração do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira (HSEIT).
Num comunicado, com um ponto único, o executivo açoriano revela que o novo presidente do conselho de administração do hospital será Paulo Filipe Diz.
Mantém-se no conselho de administração Michéle Aguiar, como vogal, Rute Couto, como diretora clínica, e César Toste, como enfermeiro diretor.
Desde final de dezembro que o conselho de administração do HSEIT estava sem presidente, na sequência da saída de Pedro Marques, que assumiu o cargo de presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Lezíria.
O nome de Paulo Filipe Diz já tinha sido avançado pelo Governo Regional dos Açores, em comunicado, no dia 31 de janeiro, e o administrador indigitado foi ouvido pelos deputados regionais no dia 21 de fevereiro.
No dia 21 de março, o PS/Açores criticou o atraso na nomeação do novo presidente do conselho de administração do HSEIT, alegando que comprometia a estabilidade e o bom funcionamento da unidade de saúde.
"A ausência prolongada de liderança num serviço de saúde com esta dimensão é reveladora da descoordenação e desleixo do Governo Regional em matérias cruciais para os açorianos, como é o caso do setor da saúde", criticou o deputado socialista José Miguel Toste.
Questionada sobre a demora na concretização da nomeação, a titular da pasta da Saúde disse apenas que a resolução tinha sido aprovada hoje em Conselho de Governo.
"Acho que todos os problemas que pudessem ser associados a esta ausência de nomeação ficam ultrapassados", afirmou.
Quando questionada sobre se a ausência de presidente durante três meses provocou constrangimentos na gestão unidade de saúde, Mónica Seidi garantiu que não, salientando que os restantes membros do conselho de administração asseguraram o normal funcionamento do hospital.
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