O Papa Francisco morreu, esta segunda-feira, aos 88 anos, horas depois de participar nas cerimónias do Domingo de Páscoa, na Praça de São Pedro, no Vaticano.
"Caros irmãos e irmãs, boa Páscoa a todos", disse, a partir da varanda onde foi feita a bênção 'Urbi et Orbi', antes de passar a palavra ao cardeal Angelo Comastri, que leu a mensagem do Papa: "Jesus está vivo mas temos de o procurar e, por isso, não podemos ficar parados".
Nas imagens é possível que o Sumo Pontífice estava bastante debilitado. Apesar disso, surpreendeu as dezenas de milhares de fiéis que se juntaram na Praça de São Pedro, no domingo, com a sua presença.
Recorde-se que não se sabia que o Papa Francisco iria participar na cerimónia, depois de ter tido alta hospitalar no mês passado, após cinco semanas de tratamento de uma infeção que provocou uma pneumonia dupla.
Na altura, os médicos disseram que ele precisaria de pelo menos dois meses de repouso na sua residência. Antes das celebrações de domingo, o Francisco tinha sido visto duas vezes durante a semana.
Pela primeira vez desde que se tornou Papa em 2013, Francisco faltou à maioria dos eventos da Semana Santa, incluindo a vigília pascal de sábado na Basílica de São Pedro, onde delegou os seus deveres aos cardeais. Porém, fez uma breve aparição no interior da basílica no dia, durante a qual rezou e deu doces às crianças.
"Cessem o fogo, libertem os reféns"
Na mensagem lida por Angelo Comastri, Francisco alertou para "o clima de crescente antissemitismo que se está a espalhar pelo mundo" e denunciou a "dramática e desprezível situação humanitária" .
"Apelo aos beligerantes para que cessem o fogo, libertem os reféns e prestem uma ajuda preciosa às pessoas famintas que anseiam por um futuro de paz", escreveu.
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