Um agente que se encontrava de serviço nas instalações da AIMA do Martim Moniz, em Lisboa, foi alvo de uma tentativa de agressão com um x-ato por um cidadão de nacionalidade estrangeira, na terça-feira.
Contactada pela Lusa, fonte oficial da PSP indica que o polícia não sofreu quaisquer ferimentos e são desconhecidos os motivos da tentativa de agressão que aconteceu ao início da tarde.
O suspeito foi desarmado e detido, mas o caso acabou por marcar o terceiro dia de campanha para as eleições Legislativas de 18 de maio, com reações da Esquerda à Direita.
Da condenação ao... "Fora daqui, já!"
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, condenou o ataque de que foi alvo um agente da PSP no Martim Moniz, em Lisboa, considerando que a autoridade e segurança dos polícias não pode ser posta em causa.
"Condeno com a maior veemência o ataque de que hoje foi alvo um agente da PSP, na AIMA do Martim Moniz. A autoridade e a segurança dos nossos polícias nunca podem estar em causa", escreveu o líder do executivo na sua conta oficial na rede social X.
Condeno com a maior veemência o ataque de que hoje foi alvo um agente da PSP, na AIMA do Martim Moniz.
— Luís Montenegro (@LMontenegro_PT) May 6, 2025
A autoridade e a segurança dos nossos polícias nunca podem estar em causa.
Desejo rápida e plena recuperação ao agente atingido e expresso pleno apoio à nossa Polícia de…
Também à Direita, o presidente do Chega, André Ventura, lamentou o ataque, que classificou como "violento e cobarde", e pediu "respeito pela autoridade".
"Lamento mais este ataque violento e cobarde contra um agente policial na AIMA. Toda a minha solidariedade para com este homem e todas as forças de segurança", escreveu o líder do Chega na sua conta oficial na rede social X.
Na mesma publicação, André Ventura considerou também que "o país precisa de ordem e respeito pela autoridade".
Lamento mais este ataque violento e cobarde contra um agente policial na AIMA. Toda a minha solidariedade para com este homem e todas as forças de segurança. O país precisa de ordem e respeito pela autoridade.
— André Ventura (@AndreCVentura) May 6, 2025
Noutra publicação, cerca de uma hora antes, o presidente do Chega questiona se são "estes os 'imigrantes trabalhadores' que a esquerda quer trazer para cá, mesmo depois de agredirem polícias".
"Fora daqui, já!", acrescenta, completando com o slogan da campanha do Chega, "Salvar Portugal".
Também o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, condenou firmemente o ataque e enviou uma palavra de solidariedade à vítima, considerando que o respeito pelas forças de segurança é essencial.
"Toda e qualquer agressão a um agente de segurança é inaceitável e deve ser firmemente condenada", considerou Pedro Nuno Santos nas redes sociais, numa reação ao ataque de que foi hoje alvo um agente da PSP na AIMA do Martim Moniz, em Lisboa.
O líder do PS enviou "uma palavra de solidariedade ao agente da PSP atacado".
"O respeito pelas nossas forças de segurança é essencial para a convivência num Estado de Direito", defendeu.
Toda e qualquer agressão a um agente de segurança é inaceitável e deve ser firmemente condenada. Envio uma palavra de solidariedade ao agente da PSP atacado esta manhã no Martim Moniz. O respeito pelas nossas forças de segurança é essencial para a convivência num Estado de…
— Pedro Nuno Santos (@PNSpedronuno) May 6, 2025
Por sua vez, a porta-voz do PAN pediu uma reflexão sobre os focos de insegurança na cidade, propondo mais iluminação e policiamento de proximidade.
"Antes de mais, lamentar e condenar, evidentemente, o ataque que foi feito ao agente da polícia, a lei é para cumprir, independentemente do contexto em que isso aconteça e portanto já não são uma pronta recuperação", afirmou Inês de Sousa Real, em declarações aos jornalistas no edifício do Caleidoscópio, em Lisboa, após uma reunião com a Associação Académica da Universidade de Lisboa.
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