Chega critica passividade da oposição face ao Governo PSD da Madeira

O cabeça de lista do Chega às eleições antecipadas de 23 de março na Madeira, Miguel Castro, insistiu hoje na necessidade de "devolver a dignidade à classe política" e criticou a atitude passiva da oposição regional.

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© Reprodução/Facebook

Lusa
10/03/2025 12:09 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Madeira

"Não podemos acreditar em oposições que têm estado anos e anos a fio a fazer oposição a quem tem estado a governar, mas que nunca conseguiram efetivamente fazer aquilo que o Chega fez, que foi apresentar uma moção de censura que derrubou o Governo", disse, vincando que "foram todos atrás" do seu partido.

 

O candidato do Chega, também líder regional do partido, falava numa ação de campanha no centro do Funchal, concentrada no Largo do Chafariz, com distribuição de panfletos, esferográficas e camisolas aos transeuntes, ao som de música e mensagens áudio transmitidas a partir de altifalantes num carro.

Miguel Castro sublinhou que a moção de censura ao executivo regional minoritário do PSD, partido que governa a região autónoma desde 1976, foi também uma tentativa para "devolver a dignidade à classe política", pois foi motivada pelos processos que investigam suspeitas de corrupção na Madeira, envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque.

A moção de censura foi aprovada em 17 de dezembro de 2024, com os votos a favor de toda a oposição no parlamento regional, tendo votado contra o PSD e o CDS-PP, partidos que assinaram um acordo de incidência parlamentar.

"Os madeirenses e os porto-santenses têm agora a oportunidade de escolher o que é que querem realmente para o futuro do Governo da Madeira", afirmou Miguel Castro, sublinhando que "o momento é agora", tal como refere um dos 'slogans' da candidatura.

"O momento é agora, porque nós continuamos no nosso trabalho, um trabalho de acreditação também da classe política, uma classe política que devido às ações de muitos políticos tem sido cada vez mais desacreditada na opinião pública, perante os eleitores, perante os cidadãos", explicou, para logo reforçar: "Nós queremos devolver a dignidade à classe política através de pessoas sérias.

O cabeça de lista do Chega realçou que a política precisa de pessoas que não estejam "manchadas por atos de alegada corrupção".

"Estamos a dar agora uma oportunidade aos madeirenses e porto-santenses de escolher, por isso, o momento é agora", disse.

Miguel Castro remete eventuais alianças e acordos com outros partidos para depois das eleições, sublinhando que primeiro é preciso "ver os que os madeirenses desejam".

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Madeira. Chega quer "devolver dignidade" à classe política

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