PS defende construção de uma linha de metro entre Funchal e Caniço

O cabeça de lista do PS às eleições antecipadas na Madeira, Paulo Cafôfo, defendeu hoje o reforço das obras públicas e indicou que o partido vai estudar a viabilidade da construção de uma linha de metro entre Funchal e Caniço.

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Lusa
10/03/2025 20:23 ‧ há 2 horas por Lusa

Política

Eleições/Madeira

"O Caniço é uma cidade que tem um vasto núcleo populacional, é uma grande cidade, a maior parte das pessoas do Caniço trabalha no Funchal e nós precisamos de dar qualidade de vida, o que significa rapidez no transporte, conforto no transporte e de baixo custo e amigo do ambiente", explicou.

 

Paulo Cafôfo falava aos jornalistas no âmbito da apresentação do programa eleitoral do PS às eleições de 23 de março na região, que decorreu numa unidade hoteleira, no centro do Funchal.

A cidade e freguesia do Caniço pertence ao município de Santa Cruz, contíguo ao Funchal a leste, e é uma das mais populosas de região, pelo que Paulo Cafôfo considera a construção de uma linha de metro como uma "obra estruturante" e "emblemática para o futuro da região".

O candidato, também líder regional do PS, disse que o partido vai avançar com estudos de viabilidade técnica e financeira e mostrou-se confiante de que é uma "obra possível de realizar", vincando que existe financiamento europeu para a mobilidade urbana sustentada.

"Temos de pensar no futuro com visão, com sustentabilidade", afirmou, reforçando que "um metro para o Caniço será uma obra estruturante, com elevado retorno social".

O cabeça de lista socialista explicou, por outro lado, que o programa eleitoral do partido configura já o seu programa de Governo, dada a sua forma "estruturada e sólida".

"Nós somos um partido de poder e queremos governar a Madeira e para governar a Madeira precisamos de ter pessoas e ideias", disse, para logo acrescentar: "Os madeirenses estão fartos, às vezes, da conversa política que nada adianta, do ruído, e querem é soluções e nós temos soluções, porque, como partido que quer governar a região, temos de as ter em diversas áreas".

Cafôfo destacou a questão das obras públicas, que considera serem fundamentais para o desenvolvimento sustentável e para impulsionar investimentos com "elevado retorno social", como o metro para o Caniço, a construção de mais habitação e a remodelação de hospitais e lares.

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Madeira. Paulo Cafôfo espera "encontro com a história" no dia 23 de março

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