O líder do Partido Socialista (PS) Pedro Nuno Santos assinou, esta quarta-feira, o livro de condolências do Papa Francisco, que morreu na passada segunda-feira, aos 88 anos.
Aos jornalistas, a partir da Nunciatura Apostólica, em Lisboa, o socialista começou por realçar que "as mensagens do cristianismo, sejamos crentes ou não crentes, são mensagens poderosas e que nos interpelam e que interpelam os nossos instintos mais básicos".
"Segundo o grande mandamento de Jesus - 'Amar o próximo como nos amamos a nós próprios' -, ou mesmo, 'Perdoar a quem nos ofende' são mensagens a que muitos portugueses, católicos e não católicos, se habituaram ao longo dos anos. Se nós refletirmos sobre elas são poderosas, são mesmo revoluncionárias, porque elas confrontam os nossos instintos. E estas mensagens, que são mensagens do cristianismo e mensagens que Jesus Cristo deixou a todos os cristãos, são também mensagens que o Papa Francisco foi vivendo e foi difundindo. E o Papa Francisco era exatamente a recuperação desta mensagem original e muito importante do cristianismo", lembrou.
Para Pedro Nuno Santos, o Sumo Pontífice "ao longo da sua vida, nas suas mensagens, na forma como se relacionava com os outros, nomeadamente, com aqueles que precisam mais da compaixão, do apoio, os mais fracos, os mais desfavorecidos, os mais pobres".
"É, por isso, um dos maiores exemplos da mensagem de amor, que é uma mensagem central na religião da maioria esmagadora dos portugueses", concluiu.
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