PTP diz que instabilidade política também traz benefícios para população

A candidatura do Partido Trabalhista Português (PTP) às eleições legislativas de domingo defendeu hoje que as maiorias absolutas não são positivas e considerou que a instabilidade política também pode trazer benefícios para a população.

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Lusa
16/05/2025 17:22 ‧ há 9 horas por Lusa

Política

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"As pessoas têm de pensar de forma diferente, porque a instabilidade política muitas vezes é positiva para o povo, traz medidas positivas para o povo, traz propostas que vão ao encontro daquelas que são as necessidades da população", disse a mandatária da candidatura, Raquel Coelho, acrescentando: "não é bom termos governantes confortáveis".

 

Raquel Coelho falava num ação de campanha no centro do Funchal, na Madeira, o único círculo em que o PTP concorre, com uma lista encabeçada por Edgar Silva, que hoje não participou na campanha.

"A instabilidade política muitas vezes é positiva porque impede os desmandos, impede os negócios ruinosos, impede o endividamento desmesurado", argumentou, afirmando que, pelo contrário, as maiorias absolutas trazem "políticos arrogantes".

Raquel Coelho deu como exemplo os governos regionais de maioria absoluta liderados pelo social-democrata Alberto João Jardim, entre 1978 e 2015, que, segundo afirmou, conduziu a região autónoma "à bancarrota e à dívida escondida".

"É bom que as pessoas tenham consciência de que a estabilidade política que se apregoou nas ultimas eleições [regionais, em março] e que agora também se apregoa para a República, também tem um lado negro", disse, para logo acrescentar: "Os governantes apanham-se com o poder e tratam de fazer os negócios para si, para os seus amigos, tratam de se servir a si e esquecem-se do povo."

A mandatária da candidatura do PTP, também presidente da estrutura regional do partido, afirmou que os eleitores têm de "pesar bem" o que querem nas eleições legislativas de domingo, explicando que a escolha é entre um "governo que não está confortável e está sistematicamente a ser fiscalizado e em risco de cair" ou um "governo confortável, a governar como muito bem entende e lhe interessa".

O círculo da Região Autónoma da Madeira elege seis deputados à Assembleia da República, onde atualmente têm assento três representantes do PSD, dois do PS e um do Chega.

Nas legislativas de 2024, o PTP concorreu em três círculos -- Lisboa, Setúbal e Madeira -- e obteve um total de 2.435 votos (0,04%), dos quais 719 na região autónoma.

Leia Também: PTP pede melhorias no transporte de mercadorias para a Madeira

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