"AD mais IL é sinónimo de instabilidade no país e, portanto, não é uma solução que nos interesse que saia destas eleições", afirmou a co-porta-voz do Livre no comício de encerramento da campanha eleitoral em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, onde nas últimas eleições elegeu o seu primeiro deputado.
Durante um discurso de mais de 20 minutos, Isabel Mendes Lopes vincou que Portugal está a poucos dias de umas novas eleições antecipadas "por culpa do primeiro-ministro, Luís Montenegro" que pôs sempre os seus interesses pessoais à frente dos interesses do país.
Isabel Mendes Lopes referiu que Luís Montenegro pede, agora, estabilidade para o país quando, nos últimos 11 meses de governação, não foi capaz de dar essa mesma estabilidade ao país.
Perante uma sala com mais de 200 pessoas, a líder parlamentar considerou que ninguém confia no presidente do PSD.
"É uma falácia a estabilidade que Luís Montenegro nos está a pedir", atirou.
Ao rol das críticas, Isabel Mendes Lopes juntou a IL que assumiu estar disponível para se aliar à AD quando, anteriormente, disse que Luís Montenegro entre a sua empresa de família -- Spinumviva -- e o país escolheu a empresa.
"Disse isto, mas depois votou a favor de uma moção de confiança do governo", relembrou.
Em sua opinião, da AD e IL não vem nenhuma solução a não ser corte de direitos.
O Chega também mereceu críticas por parte da líder parlamentar do Livre: "dali não vem nada de bom, mas apenas confusão, ódio e desrespeito".
Perante este cenário que traçou, Isabel Mendes Lopes afirmou que, mais do que nunca, é importante que o Livre cresça e tenha um grupo parlamentar maior.
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