O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, anunciou que assinou esta quarta-feira a "queixa contra os autores do ato vandalismo" de que foi alvo durante um discurso num comício em Lisboa, no passado dia 11 de maio.
O liberal, recorde-se, foi atingido por um pó verde durante a campanha eleitoral para as legislativas de 18 de maio. No protesto, dois jovens subiram ao palco, um deles com um cartaz em que se lia "para a nossa espécie não ficar extinta, fim ao fóssil 2030".
Logo de seguida, o outro jovem, atirou pó verde contra Rui Rocha, tendo depois ambos sido retirados do palco pela equipa da IL.
Numa publicação, na rede social X, Rui Rocha disse ter sido alvo de um "ato de vandalismo" levado a cabo por "supostos ativistas do clima".
"Assinei hoje a queixa contra os autores do ato de vandalismo que me foi dirigido durante a campanha eleitoral por supostos ativistas do clima. Os ataques à liberdade política não podem ficar impunes e todos temos a responsabilidade de a defender", escreveu.
Assinei hoje a queixa contra os autores do acto de vandalismo que me foi dirigido durante a campanha eleitoral por supostos ativistas do clima. Os ataques à liberdade política não podem ficar impunes e todos temos a responsabilidade de a defender.
— Rui Rocha (@ruirochaliberal) May 21, 2025
Na altura, Rocha reagiu ao incidente afirmando que todos têm o direito a falar. Retirou o 'blazer', mas continuou a discursar com a cara coberta por tinta verde. Posteriormente, o partido adiantou que iria apresentar queixa contra os dois jovens ativistas.
O protesto foi reivindicado pelo movimento estudantil Fim ao Fóssil, que indicou, em comunicado às redações, que "estudantes" interromperam o comício para questionar Rui Rocha sobre se "se irá comprometer com Fim ao Fóssil até 2030". "Ao afirmar que não, os estudantes cobriram Rui Rocha com pó verde de Carnaval", adiantou o movimento.
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