Segundo a página do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública na agência Bloomberg, em "OT 2,25% - 18Abr2034" (cerca de nove anos) foram colocados 516 milhões de euros à taxa de 2,786% e a procura atingiu 1.084 milhões de euros, 2,10 vezes o montante colocado.
Em "OT 1,15% - 11Abr2042" (cerca de 17 anos) o IGCP colocou 489 milhões de euros à taxa de 3,342% e a procura cifrou-se em 930 milhões de euros, 1,90 vezes o montante colocado.
Em "OT 1% - 12Abr2052" (cerca de 27 anos) o IGCP colocou 491 milhões de euros a 3,433% e a procura foi de 848 milhões de euros, 1,73 vezes o montante colocado.
Comentando os leilões de hoje, Filipe Silva, diretor de Investimentos do Banco Carregosa, afirma que as "taxas situam-se dentro dos níveis médios registados por Portugal nos últimos meses".
"Atualmente, estamos num contexto de descida das taxas de juro, contudo, as maturidades mais longas refletem as expectativas de vários cortes de taxas por parte do Banco Central Europeu", refere Filipe Silva, adiantando que "é possível que se verifique alguma volatilidade, dado que a economia europeia enfrenta desafios estruturais, tais como os elevados custos de energia, o declínio da competitividade e a escassez de mão de obra".
Para hoje, o IGCP tinha anunciado a realização de três leilões de OT a nove, 17 e 27 anos, com um montante indicativo global entre 1.250 milhões de euros e 1.500 milhões de euros.
Este ano, o IGCP fez duas operações com estes títulos, recomprou 430 milhões de euros de OT com vencimento em 15 de outubro deste ano a 100,38%, em 22 de janeiro, e colocou 4.000 milhões de euros numa emissão sindicada em OT a 10 anos, em 09 de janeiro.
[Notícia atualizada às 11h36]
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