O Papa Francisco morreu nesta segunda-feira, dia 21 de abril, aos 88 anos. Apesar de o Vaticano não ter avançado com a causa oficial da morte, a imprensa italiana noticia que o Papa terá morrido na sequência de um AVC.
"Um acidente vascular cerebral terá sido a causa da morte do Papa Francisco. Nas próximas horas, a Santa Sé emitirá uma nota oficial indicando a causa da morte", noticiou o Corriere Roma.
De acordo com o site da CUF, "o acidente vascular cerebral (AVC) é a principal causa de morte em Portugal".
O AVC "resulta da lesão das células cerebrais, que morrem ou deixam de funcionar normalmente, pela ausência de oxigénio e de nutrientes na sequência de um bloqueio do fluxo de sangue (AVC isquémico) ou porque são inundadas pelo sangue a partir de uma artéria que se rompe (AVC hemorrágico). Os isquémicos correspondem a cerca de 4/5 do total".
Os sintomas variam consoante a área afetada, uma vez que o cérebro controla múltiplas funções corporais.
Se o AVC atingir, por exemplo, "a área que controla os movimentos do corpo do lado direito, esse lado irá ficar com a mobilidade reduzida. Como o cérebro também controla os processos mentais mais complexos, como a comunicação, as emoções, o raciocínio e o pensamento, todas estas funções tenderão a ficar afetadas após um AVC".
Os efeitos no corpo são imediatos, dado que o acidente vascular cerebral ocorre de forma súbita.
Existem inúmeros fatores de risco que, em conjunto, aumentam mais o risco. Alguns deles prendem-se com a "idade, o género (mais frequente nos homens) e a genética [...] A diabetes, a hipertensão arterial, o colesterol, a obesidade, o sedentarismo, as arritmias, a displasia fibromuscular, o consumo de tabaco e de álcool também aumentam o seu risco".
Ao contrário do que se possa pensar, este não é um problema que afeta apenas a população mais idosa, aliás, "25% dos AVC ocorrem em pessoas jovens".
Também os atletas não estão fora de perigo, como poderia, eventualmente, ser expectável, diz o site Physician-Patient Alliance for Health & Safety, que desmistifica ainda outro mito sobre os AVC: é possível sofrer um e não sentir nenhum tipo de dor.
Na ausência de dor, é possível experienciar formigueiro ou fraqueza súbita nos membros ou num lado do corpo; confusão repentina ou discurso não perceptível; dificuldade em ver num, ou nos dois, olhos; tonturas, perda de equilíbrio ou dificuldade a andar; ou dor de cabeça intensa e repentina, sem causa aparente.
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