"É evidente que os fornecimentos continuam. De facto, ninguém anunciou a cessação do fornecimento de armas, por isso continuam", disse o porta-voz presidencial russo Dmitri Peskov aos jornalistas em Moscovo.
A imprensa ocidental noticiou uma breve pausa nos fornecimentos de armas a Kyiv, após a qual foram retomados, o que mostraria que nem todos os membros da nova Administração dos EUA têm a mesma posição sobre o assunto.
Por outro lado, Peskov destacou a proposta de Donald Trump para que a Ucrânia entregue aos Estados Unidos minerais fundamentais para inovações tecnológicas em troca de ajuda militar.
De acordo com o porta-voz russo, Washington está a propor a Kyiv que, a partir de agora, a assistência deixe de ser gratuita e que tenha de a pagar num contexto comercial.
No entanto, acrescentou, "o melhor é não oferecer assistência e, consequentemente, não contribuir para a resolução do conflito".
Segundo Donald Trump, o anterior Presidente norte-americano, Joe Biden, "nunca pediu dinheiro" aos ucranianos e apenas "lhes deu dinheiro", em referência à ajuda militar.
De acordo com a mesma declaração, os Estados Unidos deram à Ucrânia ajuda no valor de mais de 180 mil milhões de dólares (174 mil milhões de euros) desde o início da invasão russa de fevereiro de 2022.
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