Três recém-nascidos morreram em 2021. Agora, multa no NHS é de 2 milhões

Três casos que remontam a 2021 voltaram à barra do tribunal, com uma unidade do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido a ser multado em quase dois milhões de euros. Mortes eram "evitáveis" e falhas foram "sistemáticas", garante justiça.

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Notícias ao Minuto
12/02/2025 15:43 ‧ há 3 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Reino Unido

A rede de Hospitais Universitários de Nottingham, no Reino Unido, foi multada em 1,6 milhões de libras, quase dois milhões de euros, depois de ser considerada responsável pela morte de três recém-nascidos.

 

Os casos remontam a 2021, e, de acordo com o que a juíza considerou esta quarta-feira, os três são uma "amostra das falhas" da maternidade em questão e todas eram "evitáveis, assim como nunca deviam ter acontecido".

"A morte de uma criança é uma tragédia que nos deixa sem palavras, e quando essa perda se pode evitar a dor ainda é maior", referiu a juíza na sala de audiências onde também os familiares dos bebés estavam presentes.

"O luto de um bebé não é só sobre o que se passou, mas também sobre o futuro que foi roubada", continuou a magistrada, considerando que houve "muitos procedimentos" que não seguiram o caminho que deviam. "As falhas foram sistemáticas na prestação de cuidados e tratamentos", considerou.

Os casos

O primeiro caso passou-se em abril, quando um bebé de 29 anos morreu após uma cesariana de emergência. A criança sobreviveu 26 minutos. A mãe, Daniela, sofreu sangramentos e dor abdominal muito intensa e não lhe terão dado analgésicos.

Já o segundo caso aconteceu em junho, com Ellise Rawson, que referiu ter dores abdominais muito fortes e sentiu que o bebé não se estava a mexer tanto quanto o normal. A realização de uma cesariana de urgência atrasou, tendo o bebé sofrido uma lesão cerebral - morreu quatro dias depois.

O terceiro caso passou-se a 14 de julho, com a mãe, Emmie Studencki, a ter-se anteriormente dirigido ao hospital. Segundo o que conta a Sky News, a mulher já tinha ido quatro vezes à unidade devido a perdas de sangue. Nesse dia de julho foi até ao hospital de ambulância, e, segundo os paramédicos, a mulher perdeu 1,2 litros de sangue - apesar de os registos falaram em 200 ml.

O seu filho, Quinn, nasceu "pálido" quando nasceu via cesariana e, apesar das transfusões de sangue, não sobreviveu devido à falência dos órgãos e de falta de oxigénio. Um inquérito deu conta de que o bebé poderia ter sobrevivido se a cesariana tivesse sido realizada mais cedo.

Leia Também: Reino Unido evita "reação precipitada" a tarifas dos EUA sobre aço

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