"É uma grande honra ser presidente do Kennedy Centre", congratulou-se Trump, na sua rede social Truth Social, depois de nomeado por um novo conselho de administração leal ao republicano.
Na sexta-feira, o antigo promotor imobiliário anunciou a demissão de vários membros do conselho de administração que, na sua opinião, "não partilham a nossa visão para uma idade de ouro das artes e da cultura".
Escreveu ainda: "Anunciaremos em breve um novo conselho, com um presidente formidável, Donald J. Trump".
Na Truth Social, afirmara na quarta-feira que tinha sido eleito por unanimidade dos membros do conselho de administração -- que ele tinha recomposto.
Em comunicado, o Kennedy Center confirmou a sua eleição e anunciou a demissão da até agora presidente, Deborah Rutter.
O conselho de administração do Kennedy Center é composto por 31 membros, dos quais 14 anunciados na quinta-feira.
Entre os novos está Donald Trump, bem como pessoas da sua confiança, como a sua chefe de gabinete, Susie Wiles, a esposa do seu vice-presidente, Usha Vance, ou ainda um seu antigo assessor, Dan Scavino.
Esta é a primeira vez que um presidente norte-americano vaio assumir a presidência do conselho de administração do Kennedy Center.
Nos últimos dias, Trump alinhou as razões que o levaram a impor-se na presidência desta instituição cultural, cujo nome homenageia o antigo presidente democrata John Fitzerald Kennnedy.
"Só no ano passado, o Kennedy Center apresentou um espetáculo de 'drag queens' destinado especificamente para a nossa juventude -- isto tem de parar", apontou, fazendo eco de um dos seus cavalos de batalha, contra o diz ser uma ideologia 'woke'.
"Assumimos o controlo do Kennedy Center. Não gostámos do que ele apresentava", disse Trump aos jornalistas.
Verdadeira instituição cultural, o Kennedy Center, um imenso edifício branco localizado à beira do rio Potomac, acolhe dois milhões de visitantes por ano, bem como mais de 2.200 espetáculos e exposições.
Com opera, teatro e outros espetáculos, o Kennedy Center é também o berço da orquestra nacional sinfónica.
Depois da eleição de Trump, o músico Ben Folds, conselheiro artístico da orquestra, anunciou a sua demissão.
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