"É um grande dia para a Alemanha e para os Estados Unidos da América", disse o republicano na sua plataforma Truth Social, enquanto os conservadores da CDU e o seu aliado bávaro CSU são creditados nas sondagens à "boca das urnas", divulgadas pela televisão pública, com uma pontuação de cerca de 29%.
Segundo as sondagens, a Alternativa para a Alemanha (AfD, extrema-direita) quase que duplicou a votação de 2021, em que obteve 10,4%, devendo atingir os 19,5% dos votos.
De acordo com as projeções, o bloco conservador, formado pela União Democrata-Cristã (CDU) e pela congénere bávara União Social-Cristã (CSU), venceu as eleições com cerca de 29% dos votos, seguido pela AfD.
O Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler cessante Olaf Scholz, terá obtido cerca de 16%, enquanto os Verdes, parceiro de coligação, tiveram entre 12,4 e 13% dos votos. A Esquerda (Die Linke) terá alcançado cerca de 8,5%, acima dos 4,9% de 2012.
Segundo as projeções, os liberais do FDP, cuja saída da coligação liderada por Scholz, em novembro passado, precipitou a realização de eleições antecipadas -- estavam previstas para final de setembro -, e a esquerda populista da Aliança Sahra Wagenknecht (BSW) ficaram abaixo dos 5% necessários para entrar no parlamento.
A taxa de participação em eleições federais na Alemanha subiu hoje para entre 83% e 84%, de acordo com as previsões das emissoras públicas ZDF e ARD, o número mais alto desde a reunificação do país, em 1990.
Nas eleições legislativas de 2021, a taxa de participação foi de 76,4 %, pelo que desta vez, segundo as projeções, terá sido superada em 6,6 ou 7,6 pontos.
De acordo com o canal NTV, a taxa de participação só foi mais elevada em 1987, com 83,4%. Após a reunificação, a taxa de participação mais elevada registou-se em 1998, com 82,2%.
Leia Também: AO MINUTO: Merz festeja "noite histórica"; Scholz reconhece "derrota"