Tarifas? China rejeita ceder a "ameaças" dos EUA

A embaixada chinesa nos Estados Unidos afirmou hoje que Pequim não cederá a ameaças norte-americanas, após Donald Trump ter prometido aumentar ainda mais as tarifas alfandegárias sobre os produtos chineses.

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Lusa
07/04/2025 23:26 ‧ há 7 horas por Lusa

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Tarifas

"Deixámos claro em várias ocasiões que pressionar ou ameaçar a China não é a forma correta de lidar connosco. A China vai salvaguardar firmemente os seus direitos e interesses legítimos", disse à AFP Liu Pengyu, porta-voz da embaixada chinesa nos Estados Unidos.

 

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou hoje impor uma tarifa adicional de 50% à China se Pequim não retirar até terça-feira as taxas que impôs aos produtos norte-americanos em retaliação ao plano tarifário de Washington.

As palavras do Presidente norte-americano, divulgadas nas redes sociais, surgiram após a China ter indicado que irá retaliar contra as tarifas dos Estados Unidos anunciadas na semana passada.

"Se a China não retirar o seu aumento de 34% em cima dos seus abusos comerciais já de longa data até amanhã [terça-feira], 08 de abril de 2025, os Estados Unidos imporão tarifas ADICIONAIS à China de 50%, a partir de 09 de abril", escreveu o governante na sua rede social Truth Social, recorrendo a letras maiúsculas para acentuar o conteúdo da mensagem.

"Além disso, todas as negociações com a China sobre as reuniões solicitadas connosco serão encerradas!", acrescentou.

Trump voltou hoje a defender a sua decisão de impor tarifas, enquanto os mercados globais continuam a cair e os receios de uma recessão aumentam.

"Não sejam fracos! Não sejam estúpidos! (...) Sejam fortes, corajosos e pacientes, e a grandeza será o resultado", referiu ainda.

As 500 pessoas mais ricas do mundo perderam, na quinta e sexta-feira, devido aos efeitos das tarifas anunciadas por Donald Trump, 488 mil milhões de euros (536 mil milhões de dólares), com Elon Musk a liderar a lista.

Esta foi a maior perda de sempre do Índice de Bilionários da Bloomberg, indicou a agência financeira.

Segundo a Bloomberg, cerca de 90% dos bilionários que compõem a lista perderam dinheiro na quinta e na sexta-feira, com as quedas acentuadas dos mercados bolsistas em todo o mundo, e que hoje continuam.

Leia Também: Casa Branca diz que produtos da China podem atingir 104%

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