Conselheiro diz que Trump admite pausa nas tarifas, Casa Branca nega

A informação foi avançada pelo diretor do Conselho Económico Nacional da Casa Branca e, entretanto, negada pela administração Trump, à CNBC.

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© Getty Images/Brendan SMIALOWSKI / AFP

Notícias ao Minuto com Lusa
07/04/2025 15:32 ‧ há 6 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo

EUA

O diretor do Conselho Económico Nacional da Casa Branca, Kevin Hassett, avançou, esta segunda-feira, que o presidente norte-americano, Donald Trump, estava a ponderar introduzir uma pausa de 90 dias nas tarifas aplicadas a todos os países, com a exceção da China.

 

A informação foi concedida durante uma entrevista à CNBC, na qual o responsável assinalou que a queda da bolsa não fazia parte da estratégia de Trump.

Entretanto, o mesmo meio revelou que a Casa Branca negou as declarações, que designou como "fake news" [notícias falsas, em português].

"Fake news", disse a porta-voz da presidência norte-americana, Karoline Leavit, à CNBC.

Trump, por seu turno, tem republicado ao longo da tarde de hoje vários excertos de entrevistas que apoiam as suas medidas. Antes, o magnata realçou, na sua rede social, que os Estados Unidos "têm a oportunidade de fazer algo que deveria ter sido feito há DÉCADAS".

"Os Estados Unidos têm a oportunidade de fazer algo que deveria ter sido feito há DÉCADAS. Não sejam fracos! Não sejam estúpidos! Não sejam 'PANICAN' (Um novo partido baseado em pessoas Fracas e Estúpidas!). Sejam Fortes, Corajosos e Pacientes, e a GRANDEZA será o resultado!", escreveu. 

E complementou: "Países de todo o mundo estão a falar connosco. Estão a ser definidos parâmetros duros, mas justos. Falei com o primeiro-ministro japonês esta manhã. Ele vai enviar uma equipa de topo para negociar! Eles têm tratado muito mal os EUA em matéria de comércio. Eles não compram os nossos carros, mas nós compramos MILHÕES dos deles. O mesmo se passa com a agricultura e muitas outras 'coisas'. Tudo isso tem que mudar, mas especialmente com a CHINA!!!"

Saliente-se que o mercado continua a ser afetado pela entrada em vigor das tarifas impostas por Donald Trump aos parceiros comerciais dos Estados Unidos e pelas medidas de retaliação anunciadas pela China, que podem ser seguidas pelas de outras grandes economias, como a da União Europeia.

As novas tarifas de Trump são uma tentativa de fazer crescer a indústria dos Estados Unidos, ao mesmo tempo que pune os países por aquilo que disse serem anos de práticas comerciais desleais.

No entanto, a maioria dos economistas acredita que as tarifas ameaçam mergulhar a economia numa recessão e, ao mesmo tempo, destruir alianças de décadas.

[Notícia atualizada às 16h04]

Leia Também: Resposta a tarifas? Governo espera ponderação e "disponibilidade" da UE

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