"Claramente o pior"? Autora de retrato reage após críticas de Trump

Há cerca de duas semanas, Donald Trump pediu que um retrato seu fosse retirado do Capitólio do estado do Colorado por considerar que foi "propositadamente distorcido" e era "pior" do que os restantes em exposição.

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© Helen H. Richardson/MediaNews Group/The Denver Post via Getty Images

Notícias ao Minuto
06/04/2025 16:39 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Mundo

EUA

A artista britânica Sarah A Boardman - apelidada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como a autora do seu "pior retrato" - afirmou que as críticas colocaram em causa a sua "integridade" e ameaçam a sua carreira. 

 

Em causa está uma publicação de Trump na Truth Social, há cerca de duas semanas, onde afirmou que não tinha gostado de um quadro seu em exposição num edifício governamental do Colorado e que ia pedir que fosse retirado.

"Ninguém gosta de uma má fotografia ou pintura de si próprio, mas a do Colorado, no Capitólio do Estado, colocada pelo governador, juntamente com todos os outros presidentes, foi propositadamente distorcida a um nível que até eu, talvez, nunca tenha visto antes", denunciou.

"A artista também pintou o presidente Obama, e ele está maravilhoso, mas o meu é, claramente, o pior. Ela deve ter perdido o talento à medida que foi envelhecendo. Em todo o caso, preferia muito mais não ter um retrato do que ter este", atirou.

Sarah A Boardman pintou o retrato oficial de Trump para o edifício do Capitólio do estado do Colorado, em Denver, onde ficou em exposição durante seis anos, entre 2019 e 2025.

Numa declaração, citada pelo The Guardian, a artista afirmou que os comentários de Trump colocaram as suas "intenções, integridade e capacidades em causa".

Boardman defendeu ainda que tinha "completado o retrato com precisão, sem 'distorção propositada', preconceito político ou qualquer tentativa de caricaturar o sujeito, real ou implícita".

"As alegações adicionais de que eu 'distorci propositadamente' o retrato e que 'devo ter perdido o meu talento à medida que envelheci' estão agora a afetar direta e negativamente o meu negócio de mais de 41 anos, que agora corre o risco de não recuperar", lamentou.

Boardman nasceu na Grã-Bretanha e passou anos a viajar pela Austrália, Papua Nova Guiné, Nova Zelândia, Malásia, Médio Oriente, Europa e EUA.

Leia Também: Irão rejeita proposta de Trump para negociar diretamente com os EUA

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