Em comunicado, o Ministério do Interior informou que 46 pessoas foram hospitalizadas na sequência desta tempestade, que ocorreu na noite de sexta-feira para sábado e afetou diferentes zonas da capital, causando "danos materiais significativos".
Já o Ministério da Saúde ativou um destacamento médico de emergência para prestar assistência e conter outros potenciais efeitos das inundações.
O Ministro da Saúde da RDCongo, Samuel Roger Kamb, deslocou-se a algumas das zonas mais afetadas, incluindo as margens do rio Ndjili.
O governador de Kinshasa, Daniel Bumba, exortou a população a deixar de construir casas em zonas restritas e propensas a inundações.
A maioria das mortes foi causada pelo desabamento de muros e estruturas, que levou as autoridades a questionarem a má qualidade das construções, que são incapazes de resistir a uma tempestade desta dimensão.
As inundações cortaram o acesso ao principal aeroporto do pais, danificando a estrada principal, mas já foi reaberta ao tráfego ligeiro, prevendo-se que nas próximas horas seja aberta a todo o tráfego, referiu Daniel Bumba.
A estrada liga também Kinshasa a várias regiões do país e as autoridades estão preocupadas com o impacto na circulação e abastecimentos de outras localidades.
Em 2022, pelo menos cem pessoas morreram durante uma inundação semelhante em Kinshasa.
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