De acordo com os dados da Santa Sé, o sucessor do Papa Francisco será escolhido também com a contribuição de 16 eleitores africanos, do total de 28 cardeais africanos que integram o colégio cardinalício.
O Brasil é o país que, no universo da lusofonia, mais contribui para a escolha: João Braz de Avis, Odilo Pedro Scherer, Orani João Tempesta, Leonardo Ulrich, Sérgio da Rocha, Jaime Spengler e Paulo Ceza Costa são os sete cardeais que vão votar no próximo Conclave, no qual vão participar também o timorense Virgílio do Carmo da Silva e o cabo-verdiano Arlindo Gomes Furtado, ambos com direito de voto, ao contrário do cardeal moçambicano Júlio Duarte Langa, que não é eleitor.
Os portugueses eleitores são os cardeais António Marto, Manuel Clemente, José Tolentino de Mendonça e Américo Alves.
De África, o cardeal cabo-verdiano é o único representante da lusofonia, de entre os 16 eleitores africanos que vão contribuir para a escolha do sucessor do papa Francisco.
Entram em Conclave para eleger o Papa apenas os cardeais que não tenham já cumprido 80 anos de idade no primeiro dia da Sé vacante, pelo que, dos 252 membros do Colégio Cardinalício, apenas 135 serão chamados a votar, já que 117 têm mais de 80 anos.
O Papa Francisco morreu na segunda-feira aos 88 anos, de AVC, após 12 anos de pontificado.
Nascido em Buenos Aires (Argentina), em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e primeiro latino-americano a chegar à liderança da Igreja Católica.
A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.
O Papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março.
Portugal decretou três dias de luto nacional.
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