ONU apela à Rússia para parar "uso insensato da força" após ataque a Kyiv

O coordenador humanitário das Nações Unidas para a Ucrânia denunciou hoje os ataques russos contra Kyiv, que causaram pelo menos nove mortos e dezenas de feridos, e advertiu Moscovo para que pare "este uso insensato da força".

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© Mustafa Hassona/Anadolu Agency via Getty Images

Lusa
24/04/2025 13:02 ‧ há 4 horas por Lusa

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Ucrânia

Em comunicado, Matthias Schmale, responsável para a Ucrânia do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), condenou "veementemente o último ataque das Forças Armadas da Federação Russa sobre Kyiv, que matou e feriu civis, incluindo crianças e uma mulher grávida".

 

Segundo o OCHA, "pelo menos nove pessoas foram mortas e mais de 70 ficaram feridas, incluindo várias crianças e uma mulher grávida".

Os ataques, acrescentou, "também causaram danos generalizados em casas, empresas e infraestruturas públicas".

A ONU antecipa que o número de vítimas aumente à medida que as equipas de emergência prosseguem as operações de busca e salvamento no meio dos escombros.

"O ataque em grande escala perpetrado ontem [quarta-feira] à noite pelas Forças Armadas da Federação Russa contra zonas residenciais de Kyiv e regiões limítrofes constitui mais uma terrível violação do direito internacional humanitário", sublinhou Matthias Schmale.

O responsável advertiu que "os civis nunca devem ser alvos".

"Este uso insensato da força tem de acabar", apelou.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que vai interromper a visita à África do Sul para regressar à Ucrânia, depois de os ataques russos contra Kyiv.

Zelensky condenou os bombardeamentos russos e apelou à Rússia para que cesse imediatamente os ataques.

"Já passaram 44 dias desde que a Ucrânia concordou com um cessar-fogo total e com o fim dos ataques (...). Há 44 dias que a Rússia continua a matar o nosso povo", disse ainda o chefe de Estado da Ucrânia.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Leia Também: Rússia acusa Zelensky de incapacidade para negociar

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