De acordo com informação adiantada pela agência oficial chinesa Xinhua e citada pela AFP, cerca de 70 pessoas caíram à água do rio Wu em Qianxi, na província de Guizhou, no sudoeste da China.
As autoridades ainda estavam, hoje à tarde (noite em Pequim), em busca de 14 pessoas desaparecidas.
O presidente chinês, Xi Jinping, pediu "todos os esforços" para encontrar os passageiros ainda desaparecidos e auxiliar os feridos, segundo a agência chinesa.
De acordo com a Associated Press (AP), também citando a agência estatal chinesa, durante a tarde de hoje as equipas de salvamento já tinham conseguido resgatar cerca de 50 pessoas da água e 20 pessoas tinham sido dadas como desaparecidas.
Os barcos viraram na sequência de uma tempestade súbita de chuva e vento muito fortes no rio Wu, um afluente do rio Yangtze, um dos dois maiores da China.
Num vídeo divulgado por meios oficiais, um homem estava a efetuar manobras de reanimação noutra pessoa dentro de um barco, ao mesmo tempo em que era visível o fundo de um dos barcos naufragados, virado ao contrário.
Uma testemunha disse ao portal Beijing News que as águas eram profundas, mas algumas pessoas conseguiram nadar e colocar-se em segurança.
No entanto, a tempestade foi súbita e decorreu ao mesmo tempo em que as embarcações atravessavam uma zona de nevoeiro denso.
Este acidente ocorreu cerca de dois meses depois da morte de 11 pessoas na província de Hunan (centro), numa colisão entre um barco que transportava passageiros e um barco concebido para limpar derrames de petróleo.
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