"Espero que ele vá à África do Sul", disse Cyril Ramaphosa a jornalistas, depois da sua visita à Casa Branca.
"É importante que os EUA continuem a ter um papel importante", prosseguiu, depois de ter destacado junto de Trump que a presidência rotativa do G20 em 2026 vai caber ao seu país.
Trump já admitiu faltar ao que vai ser a primeira cimeira do G20 no continente africano.
"Quero transmitir a presidência do G20 ao presidente Trump em novembro, e disse-lhe que ele deveria estar presente. Não quero transmitir a presidência a uma cadeira vazia", insistiu.
Trump montou uma emboscada ao seu homólogo sul-africano na Sala Oval, ao mostrar-lhe vídeos com o fim de apoiar as acusações norte-americanas de os agricultores brancos sul-africanos serem vítimas de um "genocídio".
Ramaphosa procurou minimizar o incidente, afirmando que os dois "não se demoraram" neste assunto.
Acrescentou que Trump tinha aceitado reunir-se outra vez com ele e que representantes dos dois Estados iriam discutir assuntos comerciais.
"No conjunto, penso que a nossa visita foi um grande sucesso", disse, justificando: "Pudemos fazer o que queríamos no que toca às relações com os EUA".
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