Num comunicado, a estrutura autónoma do PSD fez saber que "respeitam e compreendem" a opção do primeiro-ministro apresentar uma moção de confiança, sublinhando que "portugueses não merecem que a legislatura prossiga sem uma clarificação".
Para os TSD, a situação atual de "uma permanente suspeição e com um chefe de Governo a canalizar as suas energias a responder a especulações e calúnias", leva a que de Luís Montenegro não consiga se "dedicar puramente à governação do País e à melhoria da vida de todos".
Na nota enviada às redações, o TSD defende que "nunca se assistiu, em Portugal, a um tão abominável ataque à figura de um primeiro-ministro", adiantando ainda que também "nunca nenhum primeiro-ministro foi tão escrutinado e nunca tantas respostas às inúmeras questões foram prestadas".
"Os políticos não são produtos laboratoriais, antes pessoas que se dedicam à causa pública, que tiveram uma vida profissional antes de exercerem funções públicas e que devem ter uma profissão a onde regressar, quando cessarem as mesmas", acrescenta o comunicado.
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