Pedro Nuno Santos, secretário-geral do PS, recorreu esta quinta-feira ao X (antigo Twitter) para deixar uma mensagem sobre a crise política que, de momento, se vive em Portugal - tendo como 'mote' um artigo de opinião publicado ontem no Público, assinado por Manuel Carvalho.
"A política é algo nobre e deve merecer reconhecimento público. A dedicação à causa pública deve ser respeitada e reconhecida. Toda a generalização é injusta e perigosa. Todos, em cada momento, devemos assumir as nossas responsabilidades", começou por assinalar Pedro Nuno Santos na rede social.
E prosseguiu: "A culpa desta crise não é dos políticos, é de um político. E essa responsabilidade não se pode generalizar. Não desta vez! O jornalismo fez o seu papel, o primeiro-ministro não!"
A política é algo nobre e deve merecer reconhecimento público. A dedicação à causa pública deve ser respeitada e reconhecida. Toda a generalização é injusta e perigosa. Todos, em cada momento, devemos assumir as nossas responsabilidades. A culpa desta crise não é dos políticos, é… pic.twitter.com/CEoiYLzKCi
— Pedro Nuno Santos (@PNSpedronuno) March 6, 2025
De recordar que, após ontem ter sido chumbada na Assembleia da República uma moção de censura ao Executivo de Luís Montenegro, já esta quinta-feira, o Governo deu entrada com a (prometida) moção de confiança. Tal foi confirmado durante esta tarde pelo ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte.
"Nesse pressuposto, estamos em condições de ter o debate no próximo dia 11 de março, terça-feira", revelou o governante, em declarações aos jornalistas no Porto.
De lembrar que a rejeição da moção de confiança implica a demissão do Governo - o que acontecerá caso PS e Chega votarem contra, como já anunciaram.
Recorde-se que foi o primeiro-ministro, Luís Montenegro, que, na quarta-feira, anunciou que o Governo ia avançar com uma moção de confiança, depois de o Expresso ter avançado com o facto do Grupo Solverde pagar uma avença mensal de 4.500 euros à empresa Spinumviva.
Leia Também: A Spinumviva, as moções e a (provável) ida às urnas. Cronologia da crise