Leitão recoloca na AR cravo tirado pelo Chega. "Misoginia a crescer"

Alexandra Leitão lembrou o longo caminho das mulheres para conquistarem a universalização do direito ao voto e sublinhou que ainda há muito por fazer.

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Notícias ao Minuto
07/03/2025 12:09 ‧ há 3 dias por Notícias ao Minuto

Política

Alexandra Leitão

A líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, começou por voltar a colocar no púlpito da Assembleia da República o cravo vermelho que tinha sido de lá retirado pela deputada do Chega Manuela Tender, que discursou antes da socialista, e lembrou que o Parlamento é, por vezes, palco de atos misóginos.

 

"A misoginia está a crescer e este Parlamento é, por vezes, palco disso mesmo. Sem igualdade não há democracia", afirmou Alexandra Leitão.

Na intervenção, a socialista lembrou o longo caminho das mulheres para conquistarem a universalização do direito ao voto e sublinhou que ainda há muito por fazer pela "democracia, liberdade e igualdade".

"Citando Maria Velho Costa, uma das três marias, no seu magistral poema 'Revolução e Mulheres': 'Elas dobraram em quadro um papel que levava dentro uma cruzinha laboriosa'. A universalidade do voto não foi apenas uma conquista eleitoral, mas um reflexo da vontade das mulheres de terem voz nas decisões políticas, de moldarem o seu futuro e o de todos os portugueses. Apesar da enorme evolução nesta matéria, a igualdade plena entre homens e mulheres está longe de ser um objetivo alcançado", acrescentou a líder parlamentar do PS.

A Assembleia da República reuniu-se esta sexta-feira em sessão solene para evocar os 50 anos da "universalização do direito das mulheres ao voto" em Portugal, proposta pelo Livre.

Discursaram nesta sessão solene, que arrancou às 10h00, o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e deputados dos nove partidos representados no hemiciclo: PSD, PS, Chega, IL, BE, PCP, Livre, CDS e PAN.

Recorde-se que Constituição de 1976 estabelece que "têm direito de sufrágio todos os cidadãos maiores de dezoito anos", sem distinções de sexo ou de outro tipo, direito que se mantém até hoje.

Leia Também: PSD lembra vítimas de violência doméstica na AR: "País não pode falhar"

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