Madeira. PPM rejeita apoio a um executivo de Albuquerque

O cabeça de lista do PPM às eleições antecipadas na Madeira, Paulo Brito, disse hoje estar confiante na eleição de um grupo parlamentar e rejeitou apoiar um governo liderado por Miguel Albuquerque.

Notícia

© d.r.

Lusa
09/03/2025 19:43 ‧ há 6 horas por Lusa

Política

Madeira

"As expectativas para a nossa campanha e para este ato eleitoral são conseguirmos eleger dois a três deputados e conseguir um grupo parlamentar", declarou Paulo Brito, no arranque da campanha eleitoral, no Funchal, em frente à Assembleia Legislativa Regional.

 

O também coordenador regional do PPM afirmou que "tudo é possível" e que o partido tem crescido na região autónoma, pelo que, no seu entender, alcançar o objetivo de eleger mais do que um deputado em 23 de março é viável.

"E temos a certeza de que vamos conseguir, para resolver todos os problemas a que nos propomos aqui na Região Autónoma da Madeira", acrescentou o candidato, acompanhado do secretário-geral do PPM, Paulo Estêvão.

Os monárquicos rejeitam, contudo, apoiar um governo do social-democrata Miguel Albuquerque, atual presidente do executivo madeirense e arguido num processo sobre suspeitas de corrupção, e, por outro lado, também não se coligarão com partidos de esquerda.

Paulo Brito, artista plástico, trabalha numa empresa de segurança privada e está ligado ao PPM desde 2016, tendo passado a coordenador regional em 2020.

O partido, que integra a nível nacional e nos Açores a coligação de direita liderada pelo PSD, concorre pela primeira vez numas eleições madeirenses.

Estas legislativas, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS dois. PAN e IL têm um assento e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Após as eleições do ano passado, também antecipadas, o PSD fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta. Os sociais-democratas tiveram também já um acordo com o PAN.

Leia Também: BE diz que regime do subsídio de mobilidade "tem boa intenção" mas não resolve

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas