Chega tem "tolerância zero" a "corruptos que PS e PSD premeiam"

O líder do Chega, André Ventura, acusou hoje o PS e o PSD de "hipocrisia" e de premiarem "quem é corrupto", defendendo que o Chega é o único partido com "tolerância zero" face à corrupção, "comprometido com a ética e o interesse público".

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Lusa
06/04/2025 19:03 ‧ ontem por Lusa

Política

CHEGA

Num evento na sede distrital do partido, na apresentação da lista dos candidatos pelo círculo de Santarém para as legislativas de 18 de maio, Ventura afirmou que as listas do Chega, ao contrário das do PS e PSD, são "absolutamente intolerantes face à corrupção"

 

"Enquanto no PS e no PSD quem é corrupto é premiado, no Chega, se isso acontecer, é afastado e expulso. Essa é a diferença", declarou Ventura, defendendo que o Chega é o único partido com "tolerância zero" face à corrupção e "comprometido com a ética e o interesse público".

O líder do Chega criticou o programa eleitoral do PS, destacando a proposta de IVA zero no cabaz alimentar, medida que o Chega tentou aprovar em 2023, mas que na altura foi rejeitada pelos socialistas.

"O que é que mudou de há um ano e seis meses para agora? Nada. Só se mantém uma coisa: é a falta de vergonha na cara do Partido Socialista nestas eleições", afirmou.

Ventura criticou também medidas recentemente anunciadas pelo PS, como a atribuição de 500 euros às crianças e o fim de algumas portagens alegando que durante oito anos de governação socialista estas medidas nunca foram colocadas em prática.

"Não podemos pensar que a alternativa ao PSD tem que ser o PS. Porque quem governou durante oito anos e não fez nada daquilo que está a prometer fazer agora, temos que ter a devida suspeita que só o está a fazer por puro eleitoralismo", afirmou.

Relativamente ao atual executivo da Aliança Democrática, o líder do Chega afirmou que este "não governou bem" e deixou duras críticas à conduta do primeiro-ministro, referindo que tem explicações a dar sobre o seu património.

"Temos um primeiro-ministro que enriqueceu miraculosamente. Constrói palácios e compra casas. O problema é que um político tem deveres acrescidos sobre os restantes cidadãos e tem que explicar como é que o património que lhe vem do exercício da atividade pública permite aquele tipo de coisas", afirmou, considerando que "ou queremos ser primeiro-ministro a tempo inteiro ou somos primeiro-ministro a part-time".

O presidente do Chega apelou à mobilização do eleitorado de Santarém, lembrando que, nas últimas legislativas, o partido alcançou na região um resultado "surpreendente", o que justifica agora a ambição de vencer no distrito nas eleições de 18 de maio.

"As sondagens que temos indicam que estamos a disputar com a AD a vitória em Santarém. Uma vitória aqui teria um impacto expressivo a nível nacional", defendeu Ventura, referindo que este distrito tem "um papel central" na consolidação do partido a nível nacional.

A lista pelo círculo eleitoral de Santarém, liderada pelo deputado Pedro Correia, inclui ainda nomes como José Dotti (presidente da distrital do Chega), Catarina Salgueiro (candidata do Chega à Câmara de Almeirim) e Frederico Antunes (deputado do Chega em Oeiras). 

Segundo o presidente da distrital, José Dotti, o objetivo do partido é ganhar o distrito de Santarém, relembrado que nas eleições de 2024 o Chega conseguiu vencer em Salvaterra de Magos e em Benavente.

"Temos como objetivo ganhar o distrito de Santarém. Se olharmos para os resultados das legislativas de 2022 e 2024, é algo que nós devemos aceitar como um objetivo e um desafio que está ao nosso alcance", afirmou.

Leia Também: Condenada por desvios, Marine Le Pen dá Ventura e Salvini como exemplos

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