PPM quer atenção à saúde no Interior e não "casos e casinhas"

O presidente do PPM, lamentou hoje que na campanha eleitoral não se discutam os programas dos partidos, mas "casos e casinhas, casas e casinhas" e afirmou que o SNS está um "caos".

Notícia

© Flickr/PSD

Lusa
13/05/2025 12:52 ‧ há 9 horas por Lusa

Política

Eleiçóes Legislativas

"Neste momento [o PPM] é o partido que tem o melhor programa para apresentar aos portugueses. Pena que durante esta campanha não o tenhamos conseguido discutir. Discutiram-se casos e casinhas, casas e casinhas, discutiram-se coisas de lana-caprina, em vez de se discutir e falar sobre os programas que os partidos têm de apresentar aos portugueses", afirmou Gonçalo da Câmara Pereira, em Castelo Branco, numa ação de campanha junto ao Hospital Amato Lusitano (HAL).

 

O presidente do PPM escolheu estar junto ao hospital de Castelo Branco para apresentar o seu programa de saúde.

"Queremos falar de saúde, sobre o problema da saúde no interior do país. O interior do país está desertificado e não temos condições de habitabilidade. Os nossos hospitais não têm médicos, não têm assistência, não há equipamentos. A medicina evoluiu", sustentou.

Segundo Gonçalo da Câmara Pereira, é preciso valorizar a carreira médica e de todos os profissionais de saúde.

"São pessoas dedicadas à causa pública. Não são aumentados há dois, três ou quatro anos seguidos", frisou.

Além disso, sublinhou ainda que é preciso "dar condições aos médicos e enfermeiros" para virem para as regiões do interior.

"Não podemos estar permanentemente a levar um doente daqui a Lisboa e voltar. Isso sai caro ao Estado e os bombeiros passam mais tempo na estrada do que preocupados com outras coisas", argumentou.

Segundo o presidente do PPM, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) "está falido e completamente desorganizado".

"A saúde está um caos. Os gestores são nomeados por quotas de partido, o que não faz sentido. Um gestor tem que ser uma pessoa de carreira que sabe o que está a fazer", defendeu, responsabilizando o PSD e o PS pelo atual estado a que chegou o SNS.

Gonçalo da Câmara Pereira considerou ainda que os distritos de Castelo Branco e de Portalegre são dos mais abandonados do país.

Questionado pela Lusa se já tinha reunido ou iria reunir com a administração da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), o presidente do PPM esclareceu que não foi feita qualquer reunião, por falta de tempo da administração hospitalar.

"Nós não reunimos porque pediram [Conselho de Administração] que não tinham tempo para nos receber e eu compreendo perfeitamente. Fico satisfeito, porque mostrou a fragilidade a que estão sujeitos", salientou.

Leia Também: Legislativas. SEDES alerta para riscos do cenário económico

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas