"Nada poderá obstaculizar" disponibilidade de Carneiro "para servir o PS"

José Luís Carneiro considera que Pedro Nuno Santos "teve grande dignidade ao colocar o seu lugar à disposição" e admitiu já ter dialogado com muitos camaradas".

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© Horacio Villalobos/Corbis via Getty Images

Cátia Carmo
19/05/2025 21:27 ‧ há 6 horas por Cátia Carmo

Política

PS

O candidato à liderança do PS e ex-ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, reafirmou que o "PS tem uma responsabilidade fundamental com o país" e tem, por isso, "de continuar a ser o esteio da esperança". É nesse sentido que avança com a candidatura ao cargo de secretário-geral do partido.

 

"Decidi disponibilizar-me, mantendo o diálogo com os meus camaradas, para servir o PS e o país. É necessário manter esse diálogo e aguardar pelas decisões dos órgãos, que vão decidir sobre a proposta que o presidente do partido vai apresentar. Nada poderá obstaculizar essa disponibilidade, mas é preciso colocá-la nos termos do diálogo que tem de continuar a ocorrer com os meus camaradas", justificou a candidatura José Luís Carneiro, em entrevista à CNN Portugal.

Para não perturbar essas próximas eleições, José Luís Carneiro defende que a "eleição do secretário-geral deve ser o mais rapidamente possível".

"Há possibilidade de realizar o congresso depois das eleições autárquicas, mas a eleição do secretário-geral deve ser o mais rapidamente possível", defendeu o candidato à liderança do PS.

"Estamos fora da opção do bloco central"

O candidato deixou claro que está "fora da opção do bloco central", por considerar que "não é necessário" e "seria prejudicial aos dois partidos" admitindo, ainda assim, compromissos com a AD.

"É possível, num quadro parlamentar, constituir uma dimensão de trabalho político que responda a alguns dos impulsos reformistas. A reforma do sistema de segurança e justiça, a qualificação do sistema político e eleitoral e a salvaguarda do Serviço Nacional de Saúde, escola pública, sistema de pensões e resposta à Habitação", esclareceu.

Esses compromissos refletem-se também na abertura de José Luís Carneiro em negociar com a AD para garantir estabilidade política ao país.

"Tudo procurarei fazer para uma cultura de liderança que inclua a diversidade geracional, de pensamento, que seja capaz de constituir equipas de trabalho que permitam ir ao encontro dos cidadãos. Temos de escutar as pessoas, incorporar nas propostas políticas as suas prioridades e partir para este diálogo sem pré-conceitos. É o dever de proximidade, diálogo e concertação que tem de se constituir na relação com a sociedade portuguesa. Tudo farei para desencrespar a relação política. Espero que a AD tenha também a humildade democrática e respeito pelos partidos da oposição", acrescentou José Luís Carneiro.

[Notícia atualizada às 21h44]

Leia Também: José Luís Carneiro disponível para servir PS e pede "reflexão profunda"

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