Acordo com Chega? "Significaria que primeiro-ministro não tinha palavra"

Hugo Soares considera que os portugueses "reforçaram a confiança na AD" e no primeiro-ministro, Luís Montenegro.

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© PSD/ flickr

Cátia Carmo
19/05/2025 23:12 ‧ há 4 horas por Cátia Carmo

Política

Legislativas

Para o líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, não há hipótese de "integrar um ministro do Chega num Governo da AD", uma vez que isso "significaria que o primeiro-ministro não tinha palavra", mas diz ter "o maior respeito" pelos portugueses que votaram no Chega.

 

"Quem escolheu votar no Chega teve uma razão para o fazer, mas não escolheu o Chega para governar e sim a AD. O PSD teve sempre a maturidade, estando na oposição, de deixar governar quem ganhou as eleições", afirmou, em entrevista à SIC Notícias.

Confrontado com a hipótese de o Chega "engolir" a AD como fez com o PS, em próximas eleições, Hugo Soares rejeita esse cenário.

"Era o que faltava. Quero convencer os que votaram no Chega de que têm na AD um porto seguro para as questões da segurança e da imigração. É para essas pessoas que queremos também governar", sublinhou o social-democrata.

Carneiro pode ser protagonista de "nova fase do PS mais responsável e moderada"

Hugo Soares vê José Luís Carneiro como um possível protagonista de uma "nova fase do PS mais responsável e moderada", mas sublinha que o PSD "não deve ter preferência sobre quem deve ser o líder do PS".

"O PS deve refletir sobre a conduta do último ano, em que contribuiu, de forma gritante, para a instabilidade política em Portugal, em conluio com o Chega. José Luís Carneiro foi meu adversário direto em Braga, creio que pode protagonizar uma nova fase do PS mais responsável e moderada", defendeu.

Em relação aos resultados das eleições legislativas, o também deputado considera que "não está tudo na mesma", com os portugueses a reforçar a "confiança na AD" e no primeiro-ministro, Luís Montenegro.

"A AD saiu reforçada. Os portugueses disseram, de forma muito clara, que confiam na AD. A AD, sozinha, tem mais deputados do que toda a Esquerda junta e isso é uma mudança também nas condições de governabilidade. A nossa convicção é que se continuarmos a governar a pensar nas pessoas, temos condições de governabilidade porque as oposições vão, evidentemente, ter de deixar a AD governar", afirmou o deputado do PSD.

Leia Também: Hugo Soares: Ventura criticou Montenegro, mas aceitou "tratamento VIP"

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