"Hoje, assistimos a uma violência brutal e mortal contra pessoas completamente inocentes. Este é o pior tiroteio em massa da história da Suécia", lamentou Kristersson numa conferência de imprensa em Estocolmo.
Kristersson referiu que o que aconteceu é "difícil de aceitar" e expressou a sua "dor interminável" pelo facto de "ter acontecido o que não devia ter acontecido".
"Há de chegar o momento em que saberemos o que aconteceu, como pôde acontecer e que motivos poderão estar por detrás disso. Não especulemos", afirmou Kristersson.
Cerca de 10 pessoas, incluindo o suspeito, foram hoje mortas num centro de educação de adultos na Suécia.
O número total de vítimas e de feridos, bem como o motivo do atirador ainda estão a ser investigados.
"De momento, estamos confiantes de que não haverá mais ataques. As escolas onde os professores e alunos estavam abrigados já foram evacuadas", disse o chefe da polícia de Örebro, Roberto Eid Forest, numa conferência de imprensa.
Segundo a TV4, o presumível assassino tinha 35 anos e a sua casa em Örebro foi revistada pela polícia ao fim do dia.
O atirador, que tinha licença de porte de arma, não estava registado na polícia, que acredita que o mesmo terá agido sozinho e que não tem ligações a grupos criminosos, tendo também excluído inicialmente ligações a organizações terroristas.
A escola, designada Campus Risbergska, destina-se a alunos com mais de 20 anos de idade e leciona cursos de ensino primário e secundário, bem como aulas de sueco para imigrantes, formação profissional e programas para pessoas com deficiências intelectuais, segundo a sua plataforma 'online'.
A violência armada nas escolas é muito rara na Suécia. Mas, nos últimos anos, registaram-se vários incidentes com registo de feridos ou mortos com outras armas, como facas ou machados.
O alarme foi emitido às autoridades suecas por volta das 12h30 locais (11h30 de Lisboa) nas imediações do centro educativo visado.
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