Um homem foi acusado por, alegadamente, ter contratado um assassino para matar o marido durante o processo de divórcio.
De acordo com a ABC News, Brent Sikkema, de 75 anos, co-fundador da galeria de arte contemporânea Sikkema Malloy Jenkins, foi encontrado morto com várias facadas, na sua casa no Rio de Janeiro, Brasil, em janeiro de 2024.
Segundo a acusação federal, citada pela estação televisiva norte-americana, Daniel Sikkema, de 54 anos, pagou a um homem para matar o marido enquanto os dois estavam "envolvidos num processo de divórcio litigioso".
O homem de 54 anos fez vários pagamentos ao assassino, assim como ao companheiro amoroso do assassino, em Cuba, tendo ocultado a fonte dos pagamentos através de um intermediário ou de uma identidade roubada.
"No meio de um divórcio tenso, Daniel Sikkema, alegadamente, financiou a morte prematura do seu marido", disse o FBI, James Dennehy, acrescentando que o homem, alegadamente, terá "contratado um assassino para facilitar o assassinato internacional", tentando esconder o seu envolvimento.
A polícia deteve o suspeito, Alejandro Triana Trevez, quatros dias depois de ser descoberto o corpo de Brent, que, de acordo com a imprensa brasileira, havia trabalhado como guarda-costas da vítima e foi-lhe oferecido 200.000 dólares pelo assassinato.
Daniel Sikkema é acusado de conspiração de homicídio por conta de outrem, acusado de homicídio por conta de outrem, conspiração para assassinar uma pessoa num país estrangeiro e fraude de passaporte, enfrentando assim um sentença de prisão perpétua ou pena de morte caso seja condenado.
O procurador do distrito sul de Nova Iorque, Danielle R. Sassoon, num comunicado, afirmou que Sikkema "conspirou a sangue frio para assassinar" o marido.
Já num comunicado, enviado à ABC News, o advogado do acusado salientou que o seu cliente é inocente.
“O senhor Sikkema agora, como sempre, mantém a sua inocência e espera com expectativa a sua justificação completa no julgamento”, disse o advogado.
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