"Acabo de falar com Friedrich Merz para o felicitar pela sua vitória. Estamos mais determinados do que nunca a fazer grandes coisas em conjunto", acrescentou o chefe de Estado francês, que se encontra em viagem até Washington, onde deverá reunir-se com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, na segunda-feira para discutir, entre outras matérias, a segurança da Ucrânia e da Europa.
De acordo com as projeções, o bloco conservador alemão, formado pela União Democrata-Cristã (CDU) e pela congénere bávara União Social-Cristã (CSU), venceu as eleições com cerca de 29% dos votos, seguido pelo partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que quase duplicou a sua votação de 2021, para 20%.
O Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler cessante Olaf Scholz, terá obtido cerca de 16,5%, enquanto os Verdes, parceiro de coligação, tiveram cerca de 11,4% dos votos. A Esquerda (Die Linke) terá alcançado cerca de 8,8%, acima dos 4,9% de 2012.
O líder conservador, Friedrich Merz, precisará de parceiros para formar governo. Alice Weidel, líder da AfD, já insistiu esta noite que está disponível para negociações, mas o candidato da CDU reiterou que rejeita coligações com a extrema-direita, mantendo o 'cordão sanitário' contra a extrema-direita.
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