"Instamos a parte japonesa a corrigir imediatamente as suas ações erradas e a ajudar a promover uma atmosfera positiva para os intercâmbios interpessoais entre a China e o Japão", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, em conferência de imprensa.
Guo classificou de "manipulação política" o aviso publicado no portal oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros japonês, que recomenda às escolas japonesas que verifiquem a situação de segurança antes de organizarem viagens à China.
O porta-voz expressou a "forte insatisfação" e "firme oposição" de Pequim.
"O chamado aviso exagera maliciosamente os alegados riscos de segurança na China, com uma clara intenção de manipulação política", disse o porta-voz, acrescentando que o seu país já fez "diligências solenes" junto da parte japonesa.
O porta-voz defendeu a China como um país "aberto, inclusivo e seguro" que "acolhe cidadãos de todos os países, incluindo os japoneses" para viajar, estudar ou fazer negócios.
A controvérsia surge poucos dias depois de as autoridades chinesas terem executado um homem que matou uma cidadã chinesa que tentou proteger uma mãe e uma criança japonesas durante um ataque à faca, em junho passado, na cidade de Suzhou, no leste do país.
Tóquio congratulou-se com a execução e reiterou a sua exigência de que a China garanta a segurança dos seus cidadãos.
Paralelamente, Pequim emitiu recentemente o seu próprio aviso de segurança para os seus cidadãos no Japão, citando "incidentes criminais" que afetariam particularmente chineses.
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