Caso Pelicot catalão: Convidavam a violar e filmar menores durante anos

O principal acusado é um eletricista catalão de 45 anos de idade que convidava terceiros, através de aplicações de encontros e do Instagram, a violar uma menina de 12 anos.

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© David Zorrakino/Europa Press via Getty Images

Notícias ao Minuto
13/05/2025 12:13 ‧ há 4 horas por Notícias ao Minuto

Mundo

Agressão sexual

O Ministério Público catalão pede 107 anos de cadeia para um eletricista de Barcelona que abusou durante anos de uma menina de 12 anos, gravando as violações e forçando-a a prostituir-se, segundo reporta a imprensa espanhola.

 

O homem, de 45 anos de idade, sujeitou a menor a vários abusos sexuais que eram filmados e partilhados, trazendo à memória o caso que vitimou Gisèle Pelicot, em França.

Os Mossos d'Esquadra, a polícia catalã, acabou por desmantelar uma rede de pedofilia, acusados de abuso sexual grupal a menores de 16 anos (que recrutavam nas redes sociais), de produção de pornografia infantil e de prostituição de menores.

Há 11 vítimas identificadas e foram detidas 16 pessoas, entre as quais, o eletricista catalão, que seria o líder da rede criminosa.

A menor era uma criança em estado vulnerável, que estava a cargo da Direção-geral de Cuidados à Infância e à Adolescência da Catalunha, porque a sua progenitora estava doente e não podia cuidar da menina. Segunda reporta o La Sexta, a criança era vítima de bullying na escola que frequentava e, por essa razão, teria uma autoestima "muito baixa" que foi explorada pelo agressor.

Rede descoberta após denúncia de um dos homens

A acusação refere que a menor teve encontros com vários adultos e que todos eles a violaram, quando esta tinha entre 13 a 14 anos. As agressões foram filmadas, algumas delas sob direção do principal arguido.

A rede foi descoberta porque um dos homens convidados a manter relações sexuais com a criança denunciou o caso. Quando este se apercebeu de que se tratava de uma menor, recusou a proposta, mas o líder da rede continuou a insistir e enviou uma imagem de uma criança nua e um vídeo de outra criança a ser violada, para o convencer.

O denunciante dirigiu-se à polícia e, em junho de 2022, as autoridades fizeram buscas em casa do eletricista. Foram apreendidos 232 arquivos fotográficos com conteúdo pornográfico explícito criado pelo próprio, assim como 576 vídeos e 889 arquivos fotográficos criados por terceiros. Neles surgiam vários menores despidos, meninos e meninas, a praticar a receber sexo oral e a ser penetrados por via vaginal e anal por outros adultos ou menores.

Leia Também: Gisèle Pelicot entre as pessoas mais influentes do ano da revista Time

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