Madeira. PAN espera que "à terceira seja de vez" e que haja estabilidade

A cabeça de lista do PAN às eleições da Madeira disse hoje esperar que "à terceira seja de vez" e que as regionais de domingo consigam garantir estabilidade, reconhecendo que há pessoas que "já estão cansadas" da situação.

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© Facebook/ PAN Madeira

Lusa
17/03/2025 18:33 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Eleições/Madeira

"Esperamos que à terceira seja de vez", afirmou Mónica Freitas, em declarações aos jornalistas à margem de uma ação de campanha do partido no centro do Machico.

 

Lembrando que a região vai na terceira eleição em um ano e meio, depois das regionais de 2023 e das eleições antecipadas do ano passado, a candidata apontou que neste momento há pessoas "muito esperançosas" com o ato eleitoral de domingo, "que conhecem o trabalho do PAN, reconhecem a importância do PAN na Assembleia Legislativa Regional".

"Também, por um lado, temos pessoas que já estão cansadas desta situação e que querem que consigamos arranjar estratégias para sair deste impasse político e é também esse o objetivo do PAN, garantir a estabilidade e condições para fazermos um trabalho efetivo, que seja para quatro anos, para que possamos efetivamente garantir a execução das nossas propostas", salientou Mónica Freitas, que conseguiu ser eleita para o parlamento regional pela primeira vez em 2023.

Ainda sobre o trabalho do partido na Assembleia Legislativa Regional desde há cerca de ano e meio, a cabeça de lista do PAN referiu ter "orgulho em dizer que muitas das propostas" que apresentou, "de alguma forma, já foram contempladas".

"Mas, estamos a falar de duas legislaturas de seis meses, o PAN ainda não teve uma legislatura completa de quatro anos, com estabilidade para que possa efetivamente dar provas do seu trabalho. Vamos crescendo e aprendendo muito com estes desafios eleitorais que temos tido", admitiu.

Relativamente às propostas que tentou hoje levar ao concelho do Machico, Mónica Freitas destacou a agricultura, nomeadamente a produção de agricultura biológica, defendendo que é importante garantir que parte dos produtos adquiridos para as cantinas dos hospitais e das escolas sejam deste tipo de agricultura.

Por outro lado, continuou, é igualmente necessário apostar na formação contínua dos agricultores para "se adaptarem às novas tecnologias e para conseguirem criar hábitos mais sustentáveis nas próprias produções", além da criação de "uma direção de serviços que dê apoio direcionado à agricultura biológica como já existiu no passado".

A revisão do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), "no sentido de voltar a dar apoios a quem tem terrenos maiores para garantir a limpeza contínua", é outra das propostas defendidas pelo PAN.

O PAN elegeu pela primeira vez deputados à Assembleia Legislativa da Madeira em 2011, mas quatro anos depois integrou a coligação Mudança (PS/PTP/PAN/MPT) e perdeu a representação.

Em 2023, Mónica Freitas foi eleita pela primeira vez deputada, tendo celebrado um acordo parlamentar para assegurar a maioria absoluta da coligação PSD/CDS-PP.

Seis meses depois do acordo, a deputada única do PAN retirou a confiança política ao presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, constituído arguido numa investigação sobre corrupção, que acabou por se demitir do cargo.

Às legislativas de domingo da Madeira concorrem 14 candidaturas que vão disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Leia Também: Madeira. Mau tempo cancela viagem marítima entre ilhas e afeta aeroporto

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