JPP diz ser o momento de "varrer" Albuquerque da Quinta Vigia

A candidatura do JPP às eleições madeirenses declarou hoje ser tempo de "varrer" o líder do PSD/Madeira da Presidência do Governo Regional e dar uma oportunidade a um "projeto cívico" que está pronto para "assumir os destinos da região".

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Lusa
17/03/2025 14:55 ‧ há 4 horas por Lusa

Política

Eleições/Madeira

"Acho que está na hora de varrer Miguel Albuquerque e o PSD da Quinta Vigia, da sua quinta oficial, e colocar no dia 23 de março uma nova esperança, [com] um projeto cívico, um novo movimento da sociedade e uma oportunidade de garantir aos madeirenses, pela primeira vez, um novo 25 de Abril a 23 de março", afirmou o cabeça de lista, Élvio Sousa, numa ação da campanha para as regionais antecipadas de domingo na Universidade da Madeira, no Madeira Tecnopolo, no Funchal.

 

Na sua opinião, os membros do partido estão "prontos para assumir os destinos da região", por isso, a candidatura tem vindo a dizer aos madeirenses que "está na hora de dar ao JPP uma oportunidade para governar, uma estabilidade para quatro anos".

"O JPP neste momento é presente e futuro da região, o PSD é passado e é corrupção", declarou, considerando que o PSD -- força política que governa o arquipélago desde as primeiras eleições em democracia - é o seu principal adversário político nestas regionais.

Segundo o também secretário-geral do JPP, muitas pessoas reveem-se na matriz do partido, nascido de um movimento de cidadãos em Santa Cruz (onde retirou o poder autárquico aos sociais-democratas), "precisamente porque já estava escrito nas estrelas que um dia iria governar a região".

"E estamos a chegar ao momento. A 23 de março, o equinócio traz essa mensagem, traz mais cinco minutos de luz solar ao dia e vamos trazer mais luz às trevas", disse, argumentando que o JPP, atualmente o segundo maior partido da oposição (a seguir ao PS) tem feito um trabalho contínuo e está "em campanha há 10 anos", pelo que no próximo domingo decorrerá "a rajada final".

O candidato rejeitou traçar cenários sobre acordos políticos, e enfatizou ser necessário ler os resultados eleitorais e "aguardar com serenidade".

A candidatura, vincou, vai continuar a relembrar as suas 10 grandes medidas, que "se resumem numa mensagem de esperança e alternativa e pela primeira vez na possibilidade" de a Madeira ter "um governo de uma frente cívica alternativa, pondo fim a 48 de vícios do PSD na região".

As legislativas da Madeira, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega - que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive Albuquerque -- e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Após as eleições do ano passado, também antecipadas, o PSD fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta.

Leia Também: "Madeirenses estão cientes que governo foi derrubado por alucinações"

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