Euro sobe pelo segundo dia consecutivo e supera 1,04 dólares

O euro voltou hoje a valorizar-se face a dólar, depois de terem sido divulgados dados indicando que a inflação nos Estados Unidos acelerou em janeiro, o que acontece pelo quarto mês consecutivo.

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© Reuters

Lusa
12/02/2025 21:37 ‧ há 6 horas por Lusa

Economia

Câmbio

Pelas 18h02 (hora de Lisboa), o euro seguia a 1,0425 dólares, quando na terça-feira negociava a 1,0349 dólares.

 

O Banco Central Europeu (BCE) fixou a taxa de câmbio do euro em 1,0370 dólares.

Esta é a segunda valorização consecutiva da moeda única face à divisa norte-americana, após a queda registada na segunda-feira.

O Departamento do Trabalho dos Estados Unidos anunciou hoje que os preços aceleraram pelo quarto mês consecutivo em janeiro, com a taxa de inflação homóloga a situar-se nos 3%, contra 2,9% em dezembro de 2024.

Também a inflação subjacente (que exclui os preços mais voláteis da alimentação e da energia) subiu em janeiro, para 3,3%.

Estes dados contrariaram as expectativas dos analistas, que esperavam uma desaceleração da inflação homóloga para 2,8% em janeiro e também um abrandamento da inflação subjacente.

Esta subida da inflação diminui as probabilidades de uma nova descida das taxas de juro diretoras pela Reserva Federal dos EUA (Fed) a curto prazo.

Numa mensagem através da rede Truth Social, publicada pouco antes de serem conhecidos os dados da inflação, o Presidente dos EUA, Donald Trump, pediu um corte nas taxas de juro em paralelo com a sua política de aumento de tarifas.

"As taxas de juros deveriam ser reduzidas, o que será acompanhado de aumentos de tarifas", escreveu Trump.

Momentos depois, e após serem divulgados os dados da taxa de inflação, Trump fez nova publicação dizendo que "a inflação de Biden sobe!", culpando, assim, o Governo do seu antecessor Joe Biden pela subida dos preços, um dos argumentos que utilizou na campanha eleitoral.

As mensagens de Trump para baixar as taxas de juro têm como destinatário a Reserva Federal dos EUA, o órgão do qual depende a política monetária.

No entanto, o presidente da Fed, Jerome Powell, descartou na terça-feira um corte dos juros no imediato.

"Não precisamos de ter pressa para ajustar a nossa política", defendeu Powel perante o Comité Bancário do Senado na apresentação do relatório de política monetária, um procedimento que deve realizar a cada seis meses.

Por seu lado, no dia em que foi divulgada uma síntese das principais ações da Comissão Europeia para este ano, Úrsula Von der Leyen reforçou que a Comissão vai apostar, no seu programa de trabalho para 2025, na simplificação administrativa para empresas da União Europeia (UE) e em planos para construir um futuro robusto para a defesa europeia, visando "dar resposta às necessidades".

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