Julia Wandel, de 23 anos, que alegou ser Madeleine McCann, esteve, esta terça-feira, no Tribunal de Leicester, no Reino Unido, e declarou-se inocente da acusação de perseguição à família McCann.
Recorde-se que a jovem polaca foi detida no aeroporto de Bristol, no Reino Unido, em fevereiro, e foi acusada de quatro crimes de perseguição, tais como, fazer chamadas telefónicas, deixar mensagens de voicemail e enviar cartas e mensagens por WhatsApp aos pais de Maddie, Kate e Gerry McCann.
Está também acusada de aparecer em casa da família McCann em duas ocasiões e de enviar mensagens através das redes sociais aos gémeos, Sean e Amelie.
Duas das quatro acusações referem-se a crimes cometidos entre 2 de maio de 2024 e 15 de fevereiro de 2025. A terceira terá acontecido entre 3 de janeiro e 21 de abril do ano passado e a quarta diz respeito a um crime de perseguição cometido entre 27 de novembro de 2023 e 29 de janeiro de 2024.
Uma mulher de 60 anos, Karen Spragg, de Caerau, Cardiff, acusada de um crime de perseguição envolvendo alarme grave ou angústia, também negou as acusações.
A jovem polaca continua detida e a mulher de 60 anos saiu sob fiança. As duas regressam a tribunal a 2 de outubro.
De recordar que, em fevereiro, Julia Wandel viajou da Polónia para o Reino Unido para se encontrar com uma amiga que mora em Cardiff, no País de Gales.
Madeleine McCann desapareceu a 3 de maio de 2007, poucos dias antes de fazer quatro anos, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz.
Em 2023, o alemão Christian Brückner foi constituído arguido pelo Ministério Público pelo desaparecimento de Maddie McCann. O nome do alemão surgiu pela primeira vez na lista de suspeitos no rapto em junho de 2020.
Segundo as autoridades, Brückner terá vivido no Algarve durante períodos entre 1995 e 2007 e registos telefónicos colocam-no na área da Praia da Luz no dia em que a criança inglesa desapareceu.
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