São o exército mais pequeno e antigo do mundo. E ganham especial destaque não só pelo seu uniforme pouco usual, bem como pelo facto de serem os fiéis guardiões do Papa, estando dispostos a dar a sua vida por ele.
O nascimento da Guarda Suíça, como hoje a conhecemos, remonta a 1506. altura em que o Papa Julio II decidiu recrutar um conjunto de homens para a sua defesa.
Este exército era composto por homens que serviram outras nações europeias durante conflitos e revoltas e, aos poucos, ganharam a reputação de serem corajosos e até invencíveis em países como a Itália, a Espanha e a França, escreve a CNN Brasil.
Quem pode pertencer à Guarda Suíça?
A Guarda Suíça é um dos exércitos mais pequenos do mundo e o motivo não é em vão. Todos os que queiram pertencer a esta força devem cumprir vários requisitos. São eles:
- Ser solteiro
- Ter pelo menos 1,74m de altura
- Possuir cidadania suíça
- Ser católico
- Ter cumprido serviço militar
- Idade entre os 19 e 30 anos
- Devem ter diploma profissional ou de ensino médio
Os escolhidos devem cumprir, pelo, menos, 26 meses de serviço.
A origem dos seus peculiares uniformes
Um dos aspetos mais peculiares deste exército, é o seu uniforme, que se destaca pelas suas cores.
As cores azul, vermelho e amarelo foram pensadas por Jules Répond, comandante da guarda entre 1910 e 1921. Este baseou-se, alegadamente, nos frescos do artista italiano Rafael Sanzio, e as cores foram inspiradas nos brasões dos Papas Júlio II e Clemente VII.
Guarda Suíça não usa botas© Reuters
A cor vermelha foi introduzida pelo Papa Leão X, em homenagem ao escudo dos Médici, e simboliza também o sangue derramado em defesa do Papa.
Os guardas desta força não usam botas, sendo calçadas meias aderentes às pernas e presas à altura dos joelhos por uma liga dourada.
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