Pedro Nuno acusa governos de governarem para minoria

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, acusou hoje os governos da República e da Madeira de serem incompetentes e governarem para uma minoria, realçando que no caso da região autónoma há eleições para ganhar dentro de um mês.

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Lusa
23/02/2025 15:08 ‧ há 7 horas por Lusa

Política

Pedro Nuno Santos

No encerramento do XXII Congresso do PS/Madeira, no Funchal, Pedro Nuno Santos sublinhou que, com as eleições regionais antecipadas de 23 de março, está na hora de uma mudança politica que liberte a região da instabilidade causada pelo PSD.

 

"[Está na hora] de se libertarem da instabilidade politica, da suspeição que recai sobre os políticos e os governantes na Madeira, e libertarem-se da teia de relações de dependência que foram sendo criadas ao longo de décadas para garantirem a manutenção do poder", declarou.

O secretário-geral dos socialistas defendeu que o PS "não apresenta qualquer um para liderar o Governo Regional", destacando que Paulo Cafofo tem experiência e competência, características necessárias "para liderar um projeto vencedor na Madeira".

"Chega de um governo que governa para alguns, um governo de favores para alguns [...]. Paulo Cafofo vai liderar um governo para todos", reforçou.

Segundo o dirigente, o presidente do Governo Regional da Madeira em gestão, Miguel Albuquerque (PSD), "eclipsou-se da campanha do PSD e dos cartazes" do partido "porque sabem" que "é um peso politico negativo para o projeto do PSD na Madeira".

"Mas que ninguém se engane: quem não esta´ nos cartazes, quem se quer esconder dos cartazes e´ quem quer mesmo continuar a governar a Madeira. E´ Miguel Albuquerque. Não esta´ nos cartazes, mas nós não vamos deixar que ninguém se esqueça que é nele que votam se votarem no PSD", acrescentou.

"Não há na história deste país um governo que tenha tido tantos arguidos como este governo, é uma vergonha para a Madeira", disse ainda.

Pedro Nuno Santos salientou, por outro lado, que "não é só´ na região que o governo falha e fracassa", acusando o Governo da República liderado por Luís Montenegro de ser "incompetente" e atuar "para uma minoria", sem um desígnio: "Não há´ ninguém que, no país, saiba o que o primeiro-ministro quer para Portugal."

O socialista criticou a falta de estratégia do executivo para a diversificação da economia, na área da saúde e na habitação.

"Um Governo sem estratégia, um Governo incompetente, um Governo que governa para uma minoria, mas em cima disto tudo um Governo que se furta às explicações", apontou, referindo que o primeiro-ministro "desapareceu da frente dos jornalistas", não se sujeitando "a perguntas difíceis e incómodas".

"Não é só sobre a sua empresa, é sobre todas as áreas da governação. O Governo fez uma remodelação há pouco tempo e não houve até agora uma única palavra do primeiro-ministro a explicar a remodelação", exemplificou.

A luta dos socialistas feita a nível nacional, sublinhou, é a luta que se trava também na região autónoma. "Mas na Madeira temos uma eleição para ganhar dentro de um mês", concluiu.

O XXII Congresso do PS/Madeira decorreu no sábado e hoje, depois de a estrutura regional ter realizado eleições internas, em 31 de janeiro, nas quais Paulo Cafofo foi reeleito presidente, num sufrágio em que foi o único a concorrer e obteve 98,3% dos votos.

Leia Também: "Informações irrelevantes". PS insatisfeito com explicações de Montenegro

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