O presidente da Iniciativa Liberal (IL) , Rui Rocha, afirmou que o partido está "ao lado da Ucrânia, da Europa e na defesa dos interesses de Portugal".
"Não há espaço para lamentações pelas opções eleitorais legítimas dos americanos, nem tempo para ceder a pulsões depressivas de autopunição por decisões tomadas na Europa no passado", começou por dizer Rui Rocha, numa publicação na rede social X.
E continua, dizendo que "este é o tempo da decisão e da ação".
"E tal como há três anos, no dia da invasão ordenada pelo ditador Putin, a escolha é clara: ao lado da Ucrânia, da Europa e na defesa dos interesses de Portugal", salientou o presidente da IL.
Não há espaço para lamentações pelas opções eleitorais legítimas dos americanos, nem tempo para ceder a pulsões depressivas de autopunição por decisões tomadas na Europa no passado.
— Rui Rocha (@ruirochaliberal) February 24, 2025
Este é o tempo da decisão e da ação. E tal como há 3 anos, no dia da invasão ordenada pelo…
De recordar que a ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
Entre os aliados ocidentais, a posição dos Estados Unidos começou a mudar com a eleição de Donald Trump, que tem criticado Volodymyr Zelensky e promovido uma aproximação diplomática a Moscovo.
Na semana passada, a Rússia e os Estados Unidos acordaram, em Riade, iniciar um processo de normalização diplomática, respeitar os interesses geopolíticos e criar grupos de trabalho para negociar um acordo pacífico para a guerra na Ucrânia.
Depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assegurar que não reconhecerá os resultados das conversações sem a participação de Kyiv, Putin garantiu que ninguém excluiu os ucranianos da mesa de negociações.
Tanto russos como norte-americanos coincidiram em opor-se à presença dos europeus, que reagiram aprovando um novo pacote de sanções a Moscovo, que entrará em vigor hoje, por ocasião do terceiro aniversário da guerra.
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