"Três anos depois do início da guerra na Ucrânia, alguns estão a tentar reescrever a história. Mas a verdade não oferece contestação", escreveu Luís Marques Mendes, numa publicação nas redes sociais, no dia em que se assinala o terceiro ano do início da guerra.
Para o também conselheiro de Estado, "há um país invasor, a Rússia, e um país invadido, a Ucrânia" e "há um ditador que provocou a guerra, o Presidente Putin, e um democrata que defende corajosamente o seu povo, o Presidente Zelensky".
"Assinalar três anos de guerra impõe-nos: homenagem, solidariedade e esperança", considerou.
Marques Mendes sublinhou que a Ucrânia "está a defender os seus valores nacionais" e os valores europeus, "os valores da liberdade, da democracia e da integridade territorial dos Estados", apelando à solidariedade ao povo ucraniano "que se tem exprimido na linha da frente com uma coragem e determinação inexcedíveis".
"Esperança que um próximo cessar-fogo, tentando pôr fim a esta guerra, seja feito em termos sérios e justos, com envolvimento de todas as partes interessadas e sem um incompreensível benefício do infrator", referiu ainda.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
Para assinalar a data, os líderes da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, António Costa, estão hoje a Kyiv, onde irão manifestar apoio à Ucrânia e a Zelensky.
"Estamos hoje em Kyiv porque a Ucrânia é a Europa. Nesta luta pela sobrevivência, não é apenas o destino da Ucrânia que está em causa. É o destino da Europa", afirmou a presidente da Comissão Europeia.
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