"É o Dia Internacional da Mulher. Um dia muito especial, de homenagem, de aposta na dignidade e no respeito pela mulher", refere Marques Mendes, numa mensagem publicada nas suas redes sociais.
O candidato a Presidente da República recorda que, há 50 anos, quando entrou na universidade, "em 800 candidatos, havia praticamente meia dúzia de mulheres, quase tudo eram homens".
"Recordo-me de há 45 anos, quando comecei a fazer uma advocacia. Nas salas de julgamentos, quase não havia uma mulher como advogada ou como magistrada. Hoje, felizmente, são a maioria. Recordo-me de há 20 ou 30 anos, quase não havia uma mulher no Conselho de Administração das grandes empresas nacionais. Hoje, felizmente, há muitas", continua.
O antigo líder do PSD considera que "tudo mudou e mudou num sentido positivo", mas "há um pesadelo que se mantém, que é o pesadelo da violência doméstica".
"Os números não mentem. São 30 mil casos de participações às autoridades por ano. São quase 80 casos por dia. São 22 mortes, 22 homicídios no último ano", lamentou.
O candidato anunciado às eleições presidenciais de janeiro do próximo ano considerou que, neste dia especial, é o momento "para homenagear os direitos das mulheres e para fazer um apelo à sociedade para uma tolerância zero contra a violência no feminino".
Em 1975, a ONU começou a celebrar o Dia Internacional da Mulher a 08 de março, mas só a 16 de dezembro de 1977 é que a data viria a ser oficialmente reconhecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
O tema de 2025 é "Para todas as mulheres e meninas: direitos, igualdade, empoderamento".
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